Mesmo que as portas se fechem
E alguns me virem as costas,
Ainda assim, enquanto a roda gira,
No vai e vem do pêndulo da vida
Saberei ser sábio.
Cantarei a poesia suave
Que embriaga e me faz suspirar,
A que embala o sono sereno
E me desperta ao raiar.
[Refrão]
Mesmo que tudo insista em calar,
Minha alma vai continuar a cantar.
No compasso da vida, sou melodia,
Verso e sonho, luz do dia. [2x]
Mesmo que as portas se fechem,
Não me fecharei à beleza da vida,
Que no compasso da caminhada
Se agita e vibra, como criança
Colorindo e cantando as emoções vividas.
São versos que canto,
Enquanto o cheiro do café,
Lá da cozinha me alcança,
E me convida a sonhar
Com caminhos que ainda não caminhei.
[Refrão]
Mesmo que tudo insista em calar,
Minha alma vai continuar a cantar.
No compasso da vida, sou melodia,
Verso e sonho, luz do dia [luz do dia]. [2x]
São versos que nascem e se reinventam
Na mesma sintonia
Que me inspira a bordar
Histórias que me compõem,
Tecidas em minha poesia.
[Refrão]
Mesmo que tudo insista em calar,
Minha alma vai continuar a cantar.
No compasso da vida, sou melodia,
Verso e sonho, luz do dia.
Histórias que me compõem,
Tecidas em minha poesia.
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