Salatiel Diniz ∴
Operário da Escrita - lapidando palavras, construindo universos!
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Textos

Nas Janelas da Infância

Em minhas memórias olfativas

Sinto cheiro de mato verde,

Cheiro de terra recém molhada,

Trazendo à tona lembranças vivas

Dos tempos de pipa colorida,

E dos moleques na correria da comilança.

 

[Refrão]

São lembranças que o tempo não apaga,

Cheiro de infância, alma que não se cala.

Só envelhece quem esquece de sonhar,

Criança mora em quem sabe amar.

 

Vejo a carne no alpendre, pendurada,

O banho no açude era liberdade,

Ninguém se importava com o tempo

A eternidade era a brincadeira da molecada.

 

A eternidade era a brincadeira da molecada.

Só envelhece quem não se reconhece criança

Só envelhece quem esquece de sonhar,

Criança mora em quem sabe sorrir, sonhar e amar.

 

[Refrão]

São lembranças que o tempo não apaga,

Cheiro de infância, alma que não se cala.

Só envelhece quem esquece de sonhar,

Criança mora em quem sabe amar.

 

Pela janela do vagão,

- abro o peito a sonhar -

Observo o mundo que passa correndo

E descubro de alma risonha:

Só envelhece quem não se reconhece criança

Só envelhece quem esquece de sonhar,

Criança mora em quem não leva a vida tão à sério

 

É o tempo que passa

É vida que segue.

Mesmo atrevida, ela prossegue

Num sussurro anuncia a despedida,

Numa contagem regressiva.

 

[Refrão]

São lembranças que o tempo não apaga,

Cheiro de infância, alma que não se cala.

Só envelhece quem esquece de sonhar,

Criança mora em quem sabe amar.

 

 

* * * * *

 

Salatiel Diniz
Enviado por Salatiel Diniz em 25/04/2025
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