Caminho pelos caminhos das letras
E com as letras busco traçar
A ação do verbo regular,
A regular as ações
Que modulam minha vida,
Ainda que irregular.
Busco ouvir
O silêncio que grita
No âmago d’alma,
Enquanto a alma busca acalmar
O descompasso da vida,
Nas incertezas que se descortina com o tempo.
(Refrão)
Eu sou a rima que se escreve,
E ecoa no espaço perdido da imensidão,
Enquanto sigo a melodia que se vai com o vento,
Afinando a alma em cada canção.
É Vida que se vive
E se reinventa
Do nascer ao pôr do sol,
Num ciclo eterno
Onde as notas e os tons
Se misturam com a luz do infinito.
É a vida sendo composta,
Em partituras, onde os tons e subtons
Buscam a harmonia que a vida traz
Eu sou a melodia que se refaz
Entre os acordes e os sonhos.
Buscando os acordes sutis
Que marcam o compasso
E em meu peito faz vibrar
O canto da existência.
(Refrão)
Eu sou a rima que se escreve,
E ecoa no espaço perdido da imensidão,
Enquanto sigo a melodia que se vai com o vento,
Afinando a alma em cada canção.